Palácio Pitti
Florença
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Itália
Palácio Pitti é um grande palácio renascentista de Florença. Está situado na margem direita do rio Arno, a pouca distância da Ponte Vecchio. O aspecto actual do palácio data do século XVII, tendo sido originariamente , projectado por Filippo Brunelleschi, ou pelo seu aprendiz Luca Fancelli, como residência urbana de Luca Pitti, um banqueiro florentino. Foi comprado em 1539 pela Família Médici, para servir de residência oficial dos Grandes Duques da Toscânia. Já alojou importantíssimas famílias para além dos Médici, como os Lorena, os Bourbon, os Bonaparte e os Saboia.
Agressivo e robusto este palácio criou um novo estilo palaciano renascentista. O Palácio Pitti, como protótipo do estilo palaciano renascentista, prescinde, evidentemente, da torre defensiva, típica nas casas senhoriais da Idade Média. Para proteger a mansão, Brunelleschi inspira-se na arquitectura romana, recorrendo a paredes muito grossas e a janelas pequenas e muito elevadas. Deste modo, Brunelleschi cria um palácio robusto, moderno e agressivo. O pátio do palácio, projectado por Ammannati, é um exemplo da arquitectura maneirista florentina. Na decoração dos muros, Ammannati recria um esquema clássico, com colunas, no estilo dórico, jónico e coríntio, e arcos que se sucedem, criando um efeito óptico do qual, a parede, parece sobressaír.
Foi ampliado consideravelmente no século XVI por Bartolomeo Ammannati que, a mando de Dona Leonor de Toledo, esposa do conde Cosme I de Médici, Grão-Duque da Toscana, converteu um palácio inacabado num complexo palácio dividido em três alas. Porém, na primeira metade do século XVII, Giulio e Afonso Parigi encarregaram-se de ampliar o palácio novamente, mas desta feita, somente na parte frontal. Esta foi também a última ampliação do palácio.
No século XIX, o palácio foi usado como base militar por Napoleão Bonaparte, e de seguida serviu por um curto período de tempo como residência oficial dos reis da Itália. No início do século XX, o Palácio Pitti, juntamente com o seu conteúdo, foi doado ao povo italiano por Vítor Emanuel III; por esse motivo, as suas portas foram abertas ao público e converteu-se numa das maiores galerias de arte de Florença. Hoje em dia, mantém-se como museu público, mas as suas colecções iniciais foram ampliadas.