O Koldinghus é o último dos antigos castelos reais da península da Jutlândia, na cidade de Kolding, na Dinamarca
O castelo foi fundado no século XI e foi sendo expandido ao longo dos séculos, tendo tido funções variadas, desde fortaleza, passando por residência real, ruína, cenário de negociações de guerra, até ser hoje um museu. O rei Cristóvão I foi o fundador do castelo original, em 1268, mas a parte mais antiga que ainda sobrevive é o lado norte, voltado para o lago do castelo, construído pelo rei Cristóvão III. O lado ocidental foi construído mais tarde, por Cristiano I, no século XV. O rei Cristiano III viria a construir a parte sul e as pequenas torres do pátio.
O seu aspecto actual deve-se também a alterações levadas a cabo pelo rei Cristiano IV, por volta de 1600, aumentado a parte ocidental, acrescentando-lhe a torre gigante, ornamentada com quatro estátuas relacionadas com a mitologia grega. Durante a epidemia de peste em Copenhaga, em 1711, o rei Frederico IV refugiou-se no Koldinghus. O castelo ardeu num incêndio provocado por tropas espanholas, durante as guerras napoleónicas, em 1808.
Em 1942 a Gestapo estabeleceu o seu quartel general da Jutlândia do sul no Koldinghus. Numa das duas celas da Gestapo, onde resistentes dinamarqueses eram presos, é ainda possível ler inscrições nas paredes, feitas pelos detidos. Permaneceu em ruínas durante quase dois séculos, até ao seu restauro, em 1991.
Hoje, o castelo restaurado alberga um museu, denominado Museet på Koldinghus, inaugurado em 1890 e apresentando colecções de mobília do século XVI até ao presente, antigas pinturas dinamarquesas e objectos de artesanato em cerâmica e em prata. O museu possui ainda um núcleo de exposições temporárias, dedicadas a temas diversificados.