San Giovanni in Laterano ou Arquibasílica Papal de São João de Latrão , chamada geralmente apenas de São João de Latrão ou Basílica de Latrão, é a catedral da Diocese de Roma e a sé episcopal oficial do bispo de Roma, o Papa. É sede da paróquia de Santissimo Salvatore e Santi Giovanni Battista ed Evangelista in Laterano.
É a mais antiga e a mais importante entre as cinco basílicas papais do mundo e entre as quatro basílicas maiores de Roma , sendo a mais antiga igreja no ocidente e conhecida por abrigar a cátedra do bispo de Roma. Ela também tem o título de igreja mãe ecumênica entre os católicos romanos. O atual arcipreste é Angelo De Donatis, vigário geral da Diocese de Roma. O presidente da França é ex officio o "primeiro e único cônego honorário" da arquibasílica, um título ostentado pelos chefes de estado franceses desde a época do rei Henrique IV.
A enorme inscrição em latim na fachada diz: CLEMENS XII PONT MAX ANNO V CHRISTO SALVATORI IN HON SS IOAN BAPT ET EVANG. O texto, fortemente abreviado, pode ser traduzido como "Papa Clemente XII, no quinto ano de seu pontificado, dedicou este edifício a Cristo, o Salvador, em homenagem aos Santos João Batista e João Evangelista". San Giovanni foi dedicada inicialmente a Cristo Salvador e somente séculos depois é que foi codedicada aos dois outros santos. Como catedral do bispo de Roma, San Giovanni está acima de todas as demais igrejas da Igreja Católica, incluindo a Basílica de São Pedro. Por isto é chamada de "arquibasílica", uma honraria única.
A arquibasílica está localizada dentro dos limites da cidade de Roma, mas fora das fronteiras do Vaticano propriamente dito. Apesar disso, ela e os edifícios vizinhos gozam de direitos extraterritoriais como uma das propriedades da Santa Sé de acordo com o Tratado de Latrão de 1929. Nele se realizaram cinco concílios ecumênicos . A arquibasílica foi rededicada duas vezes. O papa Sérgio III dedicou-a a São João Batista no século X em homenagem ao recém-consagrado batistério da arquibasílica. O papa Lúcio II dedicou-a a São João Evangelista no século XII. Por isso, os dois são considerados co-patronos, mas, como indica a inscrição na fachada, ela continua tendo como patrono principal Cristo Salvador.