The Guardian é um jornal diário nacional britânico independente, conhecido, até 1959, como Manchester Guardian. Junto com seus jornais irmãos, The Guardian Weekly e The Observer, o Guardian faz parte do Guardian Media Group, propriedade do The Scott Trust Limited. A fundação foi criada em 1936 "para garantir a independência financeira e editorial do The Guardian em perpetuidade e salvaguardar a liberdade jornalística e os valores liberais do jornal livres de interferência comercial ou política". O Scott Trust tornou-se uma sociedade anônima em 2008, com uma constituição para manter as mesmas proteções ao Guardian. Os lucros são reinvestidos em jornalismo e não para o benefício de um proprietário ou de acionistas.O The Guardian é editado por Katharine Viner, que sucedeu Alan Rusbridger em 2015. O jornal tem uma edição on-line do Reino Unido, bem como dois sites internacionais, Guardian Australia e Guardian USA. Em agosto de 2013, a edição impressa do The Guardian tinha uma circulação média diária de 189 mil exemplares, atrás The Daily Telegraph e The Times, e à frente do The Independent. A edição online do jornal era a quinta mais lida no mundo em outubro de 2014, com mais de 42,6 milhões leitores. No Reino Unido, a sua impressão combinada com as edições on-line chegam a quase 9 milhões de leitores.Entre os furos mais notáveis do jornal, estão o escândalo de escutas telefônicas envolvendo a News International, uma subsidiária da News Corporation, em 2011. A empresa publicava o jornal News of the World, que era um dos maiores jornais de circulação no mundo e foi fechado por conta das investigações. O jornal também divulgou notícia da coleção secreta de registros telefônicos da Verizon realizada pela administração de Barack Obama em junho de 2013 e, posteriormente, revelou a existência do programa de vigilância PRISM depois que foi vazado para o jornal pelo denunciante Edward Snowden da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos.O The Guardian também foi nomeado o "Jornal do Ano" no British Press Awards de 2014 pela revelação sobre a vigilância do governo estadunidense. O jornal ainda é ocasionalmente referido pelo seu apelido The Grauniad, dado originalmente pela frequência dos seus erros de digitação.