O Palácio de Westminster, também conhecido como Casas do Parlamento, é o palácio londrino onde estão instaladas as duas Câmaras do Parlamento do Reino Unido . O palácio fica situado na margem Norte do rio Tâmisa, no Borough da Cidade de Westminster próximo de outros edifícios governamentais ao longo da Whitehall.
O palácio é um dos maiores Parlamentos do mundo, constituindo um dos ex-libris de Londres, o que faz dele um dos edifícios mais célebres do planeta. O esquema do palácio é intrincado, com os edifícios existentes a conterem mais de 1 000 salas, 100 escadarias, e 5 km de corredores. Apesar de a maior parte da construção datar do século XIX, entre os edifícios originais do Palácio encontra-se o Westminster Hall, usado actualmente para importantes cerimónias públicas, tal como os Funerais de Estado, e a Torre das Jóias .
A tutela do Palácio de Westminster e do seu recinto foi exercida durante séculos pelo representante da Rainha, o Lorde Camareiro-Mór . Por acordo com a Coroa, o controlo passou para as duas Câmaras em 1965. Certas salas de cerimónia continuam sob a alçada do Lorde Camareiro-Mór. Depois de um incêndio em 1834, as actuais Casas do Parlamento foram reconstruidas nos 30 anos seguintes. Foram obra do arquitecto Sir Charles Barry e do seu assistente Augustus Welby Pugin . O desenho incorporou o Westminster Hall e o que restava da capela de Santo Estêvão.
Todos os cidadãos britânicos têm o direito tradicional de pedir para se avistarem com os seus membros do Parlamento, encontrando-se no elaboradíssimo Salão Central . Durante as sessões parlamentares é possível assistir aos debates a partir da Galeria dos Estranhos . Até a Rainha está sujeita a restrições. Durante a Abertura Solene do Parlamento a soberana deve sentar-se no trono entre os Lordes enquanto o Primeiro-Ministro e os membros do Gabinete são convidados a entrar pela Câmara dos Comuns - um costume que remonta à intrusão arbitrária de Carlos I para pedir a prisão de cinco membros do Parlamento, tendo, no entanto, falhado no seu propósito.